Mais uma do dia-a-dia no serviço público. Curtinha.
Marcos lutou com todas as forças contra o sono. Era sexta-feira, e, em sua cabeça, isso justificaria o atraso caso dormisse um pouco mais. Mesmo assim, vencendo-se a si mesmo, num grande ato heróico, levantou-se sonolento - quase moribundo - para trabalhar. A luta continuou enquanto se arrumava, e quase perdeu-a quando sentou na cama para calçar o tênis. Era questão de tombar um pouco e dormir por mais algumas doces horas (quem dera fossem doZe horas). Não o fez. Lutou bravamente e venceu - um grande guerreiro, pensou consigo mesmo.
Chegando ao trabalho, não encontra Ronaldo. Seu colega de trabalho, pelo jeito, lutara bravemente, mas perdera a batalha. O detalhe: Ronaldo tem a chave da sala; Marcos ficou de fora. Ainda com os olhos pesados e o corpo molenga, pensou: venci, mas antes tivesse perdido.
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