segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Sobre um clima

Enquanto o mundo conspira suas ações,
Enquanto o tolo chora suas paixões,
O silêncio junta ao dia as emoções
E a solidão rasga pobres corações.

Num pequeno e verde sítio escondido,
enquanto a chuva chove de fininho,
numa rede na varanda, ouve passarinho,
ele sente o frio na pele, vai dormindo.

Rimas raras, preciosas em canções,
que se perdem nesse sono de verões,
perde o foco, solta a mão e só...

só... só respira... o ar limpo e
se renova... e se renova...
e o vento acorda a mata verde...

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