Como você está continuando aquilo que os outros começaram, João?
Não está na hora de parar e refletir sobre suas atitudes? E sobre seus princípios e valores? Sobre suas escolhas, com certeza, não?
Ah, as escolhas. Elas falam mais de nós mesmos do que nós percebemos... e queremos.
Estamos acostumados a falarmos de nós mesmos, mas enquanto falamos e ninguém ouve, o que fazemos grita aos olhos de quem vê. E não tem como despistar com palavras o que a visão demonstra.
Você é preguiçoso? Você é desleixado? Qual seu maior desejo? Ajudar o próximo? Hahaha! Desde que ele esteja a meio metro e não bata à sua porta no dia seguinte, estou certo?
Você se sente covarde, João? Acha que não? Tem certeza? O que você diz é o que você é ou o que você acredita? Ou, ainda, o que gostaria de acreditar?
Nem você acredita nas próprias mentiras, não é? Você apenas fingi que acredita, tenta se convencer de algumas inverdades e vive como se, de fato, estivesse convencido delas.
Eu sei que, na verdade, você está convencido de outra coisa... está convencido de que não dá mais pra suportar o peso de viver mentiras. O que fazer, então, João? Esquecer as verdades e viver as mentiras? Ou transformar as mentiras em verdades?
Você prefere a segunda opção e eu posso te ajudar. E vou te ajudar. Mas você precisa me dizer uma coisa, João. Você precisa me prometer uma coisa: você vai confiar em mim.
Você confia em mim, João?
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