terça-feira, 24 de março de 2009

Sobre novos horizontes?

Fecham-se os olhos, ao fim de mais uma jornada.
As luzes apagam e acendem

Com os pés descalços, calejados, o homem esquece-se de si, esquece-se de ser. Caminha, buscando no horizonte escolhido um manancial invisível (alcançável?), escondido por trás do tempo, dos muros, das incertezas.

Entre vírgulas, as palavras calam. Entre pontos, entretantos, entrelaçam-se e compõem uma nova visão, uma nova rota: imprevista, imprevisível, imprecisa e talvez deserta (que dor! que medo!), mas ao mesmo tempo chamativa, apetecível, encantadora, apaixonante, penetrante.

Sobrevêem as reticências. Apertam, esmagam, até doem, e, enquanto perpetuam-se os pontos, fecham-se os olhos, e ao abrirem primeiro reparam se o caminho ainda está lá.

E se estiver (alegria! coragem!), lá se vai o andarilho...



ou não...

Um comentário:

  1. espero que o caminho ainda esteja lá quando eu tiver coragem e alegria pra voltar...!

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