Fecham-se os olhos, ao fim de mais uma jornada.
As luzes apagam e acendem
Com os pés descalços, calejados, o homem esquece-se de si, esquece-se de ser. Caminha, buscando no horizonte escolhido um manancial invisível (alcançável?), escondido por trás do tempo, dos muros, das incertezas.
Entre vírgulas, as palavras calam. Entre pontos, entretantos, entrelaçam-se e compõem uma nova visão, uma nova rota: imprevista, imprevisível, imprecisa e talvez deserta (que dor! que medo!), mas ao mesmo tempo chamativa, apetecível, encantadora, apaixonante, penetrante.
Sobrevêem as reticências. Apertam, esmagam, até doem, e, enquanto perpetuam-se os pontos, fecham-se os olhos, e ao abrirem primeiro reparam se o caminho ainda está lá.
E se estiver (alegria! coragem!), lá se vai o andarilho...
ou não...
espero que o caminho ainda esteja lá quando eu tiver coragem e alegria pra voltar...!
ResponderExcluir