Microconto 1
Ele chegou ao parque. Correu e se sentou para descansar. Ela sentou ao lado. Conversaram. No dia seguinte, ele estava lá, no mesmo banco, olhos fechados. Quando ela sentou, ele sorriu.
Microconto 2
O terremoto destruiu tudo ao redor. Perdeu a família e todos os bens. Não havia onde ficar ou descansar. Desconsolo. Procurou por seus amigos, a única coisa que lhe restara. Encontrou-os:
- Onde vocês estiverem, - falou - ali será meu lar.
Microconto 3
Ele voltou da guerra. Reencontrou-a depois de tanto tempo. Ela segurava uma criança no colo e ele perdeu as esperanças de que ela o tivesse esperado.
- É mãe?
- Aham.
- Qual o nome?
- João Pedro.
- Meu nome? - disse surpreso.
- Seu filho - respondeu chorando sorrindo.
Microconto 4
Acordou de um péssimo sonho. Suado, descobriu-se e se levantou da cama, mas o chão não estava lá. Caiu vertiginosamente durante horas. Acordou assustado! O despertador tocava. Era hora de seguir para o colégio. Quando chegou, os alunos o olhavam torto. Ele estava completamente nu. Sobressaltado, acordou. Dessa vez, não quis se levantar. Acordou.
Microconto 5
Alguém batia à porta. Alguém esmurrava a porta. Desceu correndo para atender. Abriu. A rua estava deserta, era tarde da noite. Estranhando, fechou a porta e se virou. No topo da escada agora estava um menino triste. Ela gritou e tentou sair, mas a porta estava trancada e não havia chave.
Microconto 6
Que dia! Não queria que ele acabasse mais. Mas era inevitável:
- Se as coisas boas durassem muito tempo, talvez não soubéssemos o quanto são importantes - pensou para si.
Todos já haviam ido embora, menos ela, que ainda vestia o casaco para sair.
- Hey. Fica mais um pouco?
E prolongaram a noite ao infinito, como dois que caminham pro horizonte.
Microconto 7
Ele pensou que poderia passar o dia todo escrevendo. Afinal, não hava muito o que fazer no trabalho. Colocou o fone e deixou que Dave Matthews ditasse as regras dos microcontos.
Microconto 8
Quase toda noite eles faziam a mesma coisa. Preparavam o jantar, comiam, conversavam e deitavam para se amar. Ela desejava mais. Ele percebeu, mas não sabia o que fazer. Finalmente, comprou passagens para a Europa. Ela sorriu e o abraçou. Lá, passeavam de dia. A noite, jantavam, conversavam e voltavam para o hotel para se amar. Oras, era a Europa!
Microconto 9
Naquele dia, na escola, ouviu que as crianças eram o futuro da nação. "Sinceramente", pensou, "não acho que os adultos estejam cuidando muito bem do que será meu". E recusou-se a herdar o mundo.
Microconto 10
O violino dava o tom. A bateria ritmava. O sax solava. O público se sentia imerso em notas musicais que fluíam do palco como que por encanto. A música tinha cor e criava um mundo inteiro.
Microconto 11
Quis um conto muito curto.
Ele chegou ao parque. Correu e se sentou para descansar. Ela sentou ao lado. Conversaram. No dia seguinte, ele estava lá, no mesmo banco, olhos fechados. Quando ela sentou, ele sorriu.
Microconto 2
O terremoto destruiu tudo ao redor. Perdeu a família e todos os bens. Não havia onde ficar ou descansar. Desconsolo. Procurou por seus amigos, a única coisa que lhe restara. Encontrou-os:
- Onde vocês estiverem, - falou - ali será meu lar.
Microconto 3
Ele voltou da guerra. Reencontrou-a depois de tanto tempo. Ela segurava uma criança no colo e ele perdeu as esperanças de que ela o tivesse esperado.
- É mãe?
- Aham.
- Qual o nome?
- João Pedro.
- Meu nome? - disse surpreso.
- Seu filho - respondeu chorando sorrindo.
Microconto 4
Acordou de um péssimo sonho. Suado, descobriu-se e se levantou da cama, mas o chão não estava lá. Caiu vertiginosamente durante horas. Acordou assustado! O despertador tocava. Era hora de seguir para o colégio. Quando chegou, os alunos o olhavam torto. Ele estava completamente nu. Sobressaltado, acordou. Dessa vez, não quis se levantar. Acordou.
Microconto 5
Alguém batia à porta. Alguém esmurrava a porta. Desceu correndo para atender. Abriu. A rua estava deserta, era tarde da noite. Estranhando, fechou a porta e se virou. No topo da escada agora estava um menino triste. Ela gritou e tentou sair, mas a porta estava trancada e não havia chave.
Microconto 6
Que dia! Não queria que ele acabasse mais. Mas era inevitável:
- Se as coisas boas durassem muito tempo, talvez não soubéssemos o quanto são importantes - pensou para si.
Todos já haviam ido embora, menos ela, que ainda vestia o casaco para sair.
- Hey. Fica mais um pouco?
E prolongaram a noite ao infinito, como dois que caminham pro horizonte.
Microconto 7
Ele pensou que poderia passar o dia todo escrevendo. Afinal, não hava muito o que fazer no trabalho. Colocou o fone e deixou que Dave Matthews ditasse as regras dos microcontos.
Microconto 8
Quase toda noite eles faziam a mesma coisa. Preparavam o jantar, comiam, conversavam e deitavam para se amar. Ela desejava mais. Ele percebeu, mas não sabia o que fazer. Finalmente, comprou passagens para a Europa. Ela sorriu e o abraçou. Lá, passeavam de dia. A noite, jantavam, conversavam e voltavam para o hotel para se amar. Oras, era a Europa!
Microconto 9
Naquele dia, na escola, ouviu que as crianças eram o futuro da nação. "Sinceramente", pensou, "não acho que os adultos estejam cuidando muito bem do que será meu". E recusou-se a herdar o mundo.
Microconto 10
O violino dava o tom. A bateria ritmava. O sax solava. O público se sentia imerso em notas musicais que fluíam do palco como que por encanto. A música tinha cor e criava um mundo inteiro.
Microconto 11
Quis um conto muito curto.
"A música tinha cor e criava um mundo inteiro."
ResponderExcluirLegal imaginar isso!!! =D
Muito legal o seu blog! achei interessante, post legal!
ResponderExcluirSe puder passe pelo meu blog também!
http://vainafequeda.blogspot.com/
Que biito!!!
ResponderExcluirGênio
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