terça-feira, 26 de julho de 2011

Sobre histórias e sonhos

Era uma vez um reino, onde havia um rei, uma rainha e muitos aldeões. Havia também um príncipe que, com seu bravo e veloz cavalo, vivia aventuras fantásticas, combatia vilões e dragões e, nas horas de folga, inventava histórias para as crianças da vila. Elas ouviam as histórias e desejavam viver as aventuras, os romances e as trapalhadas contadas. E ninguém sabia, mas, a cada dia, seus corações se enchiam de desejos de que suas vidas fossem repletas de todas aquelas possibilidades sonhadas, fossem elas impossíveis ou não.

domingo, 10 de julho de 2011

Sobre cansaço

Ele descansou os olhos, sentado em frente ao computador. Necessitava expressar um pouco de si, mas não sabia quem era naquele momento, ou o que sentia, ou o que queria. Tudo era calmo em seu coração e naquela noite muitas coisas haviam terminado. Deitou-se, esperando que o dia seguinte lhe desse a sensação de recomeço.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Sobre um sim e um não

Nada como terminar um dia assim,
Com um não e um sim.
A vida segue seu rumo,
E eu me aprumo.

Procuro encontrar no novo dia,
aquela estrela que me guia.
Acho que sigo contente,
Numa espera paciente.

No fim, valerá a pena olhar pra trás,
Importa muito, eu penso,
que aqui dentro haja paz.

Sobre morrer

O ser humano morre várias vezes ao longo da vida. Morre sempre que sai de sua zona de conforto e vai para um mundo desconhecido, um mundo que dói.

A primeira morte é o próprio nascimento, quando sai do aconchego do útero para um mundo frio de luz cegante.

Mas então, e só então, é q a vida (re)começa...

Sobre cobranças

Vez ou outra via-se feliz, extremamente contente com o resultado e o andamento da vida. Outras tantas, se entediava, ou pior, se doía. A vida cobrava o tempo todo e vivia tentando atender às expectativas dos outros e as próprias. E sofria quando não conseguia. Pensava que poderia ser mais feliz se pudesse escolher ter menos compromissos e poder tomar conta mais de si, mas se esquecia de que tinha exatamente a vida que escolhera. E a cobrança que fazia sobre si mesma a esmagava. E só largou as preocupações excessivas quando se deu conta de que ninguém nascera para ser super-heroi.