Às vezes, eu não me contenho em mim.
Sou profundo, sou abismo, escuridão sem fim.
Daí, me exploro e me busco em meu recanto.
E se me acho, me encanto e me espanto.
Quem sou eu? eu grito e o eco ecoa.:
Quem sou eu? ouço na volta o som que soa.
E descubro: nem eu sei na verdade quem eu sou.
Volto a me conter em mim e pro raso vou.
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